Ela espera, implora, exige que o homem eleito a revele em toda a sua
verdade e em toda a sua intimidade, ocultas na comédia da vida social
que a falsifica em cada gesto, em cada palavra, em suas preferências (as
de todo mundo), até em seu corpo e em seu rosto padronizados.
A mulher espera do homem que a descubra, que revele à luz da evidência aquela pessoa secreta, que é ela mesma, oculta debaixo das convenções sociais.
E o homem, por sua vez, não espera outra coisa, quer que também ele seja descoberto pela mulher, pela mulher amada.
Pois é o amor a via preferencial do desnudamento recíproco, não somente dos corpos, como da personalidade de cada um dos amantes que palpita em segredo, esperando o dia da revelação.
Perdida e dividida em meio à confusão dos papéis que representa, o que a mulher amorosa espera quando se atira nos braços do homem eleito, olhos nos olhos, é que ele responda à pergunta dilacerante: Afinal, quem sou eu? E, à medida que ela ouve a resposta, vai aflorando em seu ser uma nova pessoa.
Idem para o homem. Se não amo, sou um, se amo, sou outro. Muito ao contrário do que se diz, o amor não é cego.
O amor é vidente e previdente, ele enxerga no fundo das almas e do futuro. O amor é divinatório e perspicaz.
A mulher espera do homem que a descubra, que revele à luz da evidência aquela pessoa secreta, que é ela mesma, oculta debaixo das convenções sociais.
E o homem, por sua vez, não espera outra coisa, quer que também ele seja descoberto pela mulher, pela mulher amada.
Pois é o amor a via preferencial do desnudamento recíproco, não somente dos corpos, como da personalidade de cada um dos amantes que palpita em segredo, esperando o dia da revelação.
Perdida e dividida em meio à confusão dos papéis que representa, o que a mulher amorosa espera quando se atira nos braços do homem eleito, olhos nos olhos, é que ele responda à pergunta dilacerante: Afinal, quem sou eu? E, à medida que ela ouve a resposta, vai aflorando em seu ser uma nova pessoa.
Idem para o homem. Se não amo, sou um, se amo, sou outro. Muito ao contrário do que se diz, o amor não é cego.
O amor é vidente e previdente, ele enxerga no fundo das almas e do futuro. O amor é divinatório e perspicaz.
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