o que é a moda?
Segundo o dicionário, a moda é uma tendência, a maneira de se vestir.
Várias vezes representa o estado de espirito das pessoas. Por exemplo,
se uma pessoa estiver vestida de preto, poderá estar triste. Se uma
pessoa estiver a usar uma cor alegre, é porque, talvez esteja feliz. Se
uma pessoa se vestir bem, é um benefício para a sua autoestima, pois
sente-se melhor consigo própria, sente-se bem e fica com mais confiança
em si. Estar na moda é estar bem consigo mesmo. Estar na moda é saber
escolher, entre tantas opções e tendências, as peças que mais combinam
conosco. Mas não devemos exagerar! Só porque está na moda, não vamos
andar por aí com roupas extremamente desconfortáveis e exageradas! Na
escolha da roupa, também devemos ter em conta se esta está adequada para
o ambiente que vamos frequentar. Estar na moda também é ser prudente e
ter senso de adequação. Para cada ambiente ou ocasião, há um estilo de
roupa ideal a ser usado.
Os seres humanos desde o começo passaram a se cobrir com peles de animais para se proteger do clima e, com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status.
No período Bizantino, dava-se valor às túnicas. Os bizantinos da
classe alta vestiam túnicas feitas de seda e decoradas com pérolas e
pedras preciosas. Enquanto que as classes inferiores usavam mantos
simples e retangulares. Os acessórios deste período também ficaram
famosos por mesclar referências góticas com ornamentos árabes e por
conter muito dourado e símbolos religiosos.
Já os mais pobres usavam roupas na cor azul, que era feita com uréia,
encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas
alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir
as peças de tecido.
Ver artigo principal: Moda na década de 1920
Nessa época, a moda já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.
OBS: A moda teve o seu marco nas décadas de 60 e 70, com a influência
de "mods" "skinheads" que buscavam um meio alternativo de se vestir.
Eles destruíam roupas clássicas e misturavam com roupas cotidianas , no
entanto o mercado viu a necessidade de fazer roupas finas que atendesse
aquele público que queria sair do clássico.
Foi a época de Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Chanel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas,
as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam
em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
A silhueta dos anos 1920 era tubular, os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com braços e costas à mostra. O tecido predominante era a seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
A sociedade dos anos 1920, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês,
subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um
verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista
Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
- Figurinistas da década de 1920
- Jacques Doucet (1853-1929), um figurinista francês, em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
- Coco Chanel criou a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
- Jean Patou, estilista francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a tenista Suzanne Lenglen. Também revolucionou a moda da praia99 a com seus maiôs.
Nos anos 30 com a popularização dos esportes, novos modelos de roupas
surgiram, como o short, que veio a partir do uso das bicicletas. Essa
também foi à época dos maiôs, suéteres e óculos escuros, usados pelos
astros de cinema. Houve também a redescoberta das formas do corpo da
mulher. As saias ficaram longas e os vestidos passaram a ter corte reto.
As bolsas mantiveram um tamanho pequeno, mas no final da década,
gradualmente foram ficando largas e mais sofisticadas, sendo fabricadas
com diversos tipos de couro.
Nos anos 40, todas as atenções estavam voltadas para a segunda guerra
mundial. A silhueta era em estilo militar, o corte reto e masculino,
com casacos de ombros acolchoados. As saias eram mais curtas e as calças
compridas se tornaram práticas. Como o nylon e a seda estavam em falta
naquela época, as meias finas desapareceram do mercado e foram trocadas
pelas meias soquetes. Além disso, o tweed, tecido pesado e resistente,
era muito usado pela população. Foi na década de 40 que os calçados
começaram a ser fabricados em massa. As indústrias trocaram o couro por
materiais sintéticos e de borracha. Dessa forma, os estilistas começaram
a incorporar nos calçados outros tipos de matérias, como cortiça e
solados de madeira presos por grampos.
Nos anos 50 com o fim da guerra, a mulher dos anos 50 tornou-se mais
feminina e glamorosa. Nesta época a silhueta feminina esteve presente e,
com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se
tornaria um tema de grande importância. Outra forte tendência foi à
vinda da moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças usavam
saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos,
suéter e jeans. Já o cinema lançou a moda do garoto rebelde, que vestia
jaqueta de couro e calça jeans. Ao final dos anos 50, a confecção se
apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que
começou a fazer parte da vida cotidiana. O salto agulha passou a ser uma
novidade e o acrílico tornou-se um novo tipo de material para calçados.
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